Carta aberta aos participantes: Fernando Sá

Caros Participantes, Assistidos e Pensionistas.

Como deixei claro, em vídeo publicado em 16.04.25, a Campanha do UNIÃO E SUSTENTABILIDADE (CHAPAS 53 E 61) tem um caráter também informativo, mas sobretudo evita ataques a quaisquer candidatos. A ATUAÇÃO NOS CONSELHOS ENVOLVE MUITA DEDICAÇÃO, ESTUDO E PONDERAÇÃO DIANTE DA VARIEDADE DE ASSUNTOS (MATÉRIAS DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO), não sendo aqueles colegiados palcos para a promoção política, pessoal ou para debates que não sejam técnicos e profissionais. Por outro lado, também informei, no vídeo, que os candidatos das chapas 53 e 61 se defenderiam sempre que se fizesse necessário, à luz de ATAQUES que sofressem e de MENTIRAS que fossem narradas. Assim, A BEM DA VERDADE, acho importante frisar:

- ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO DO PP2: A alteração visou a POSSIBILIDADE DE SAQUE DOS RECURSOS PELOS PARTICIPANTES, inclusive da parte de contribuição da Patrocinadora, conforme estudo e proposta da PETROBRAS. A CONDUÇÃO DO ASSUNTO SE DEU SOB PRESSÃO DA PATROCINADORA, DE FORMA ABRUPTA E SEM A INSTRUÇÃO ADEQUADA. Nem mesmo a Diretoria da PETROS, à época, defendia tal proposta. O CONSELHO DELIBERATIVO DECIDIU POR MAIORIA, TENDO EU VOTADO CONTRA. APRESENTEI VOTO CONTRÁRIO FUNDAMENTADO E ANEXO À RESPECTIVA ATA. Aliás, informei o fato aos Participantes em prestação de contas que publiquei naquela época. ALÉM DA QUESTÃO DA CONDUÇÃO INADEQUADA DA MATÉRIA, ME PREOCUPOU A DESCARACTERIZAÇÃO DO CARÁTER PREVIDENCIÁRIO DO PLANO, que se tornaria mais um investimento de oportunidade, bem a questão do FUNDO DE CONTINGÊNCIA que estaria sendo afetado;

- SINDICATOS: Reconheço a IMPORTÂNCIA DE TAIS ENTIDADES POR RAZÕES HISTÓRICAS E JURÍDICAS. Entendo que os sindicatos têm um PAPEL CRUCIAL NA DEFESA DOS TRABALHADORES DE UMA CATEGORIA DENTRO DE UM ESPAÇO GEOGRÁFICO. Mas, como defensores de direitos, NÃO ENTENDO QUE POSSAM SER FERRAMENTAS PARA RENÚNCIA DE DIREITOS DOS TRABALHADORES. Outrossim, na linha do que disse, o sindicato representa todos os trabalhadores de uma categoria dentro de um espaço geográfico, o que exige dele REPRESENTATIVIDADE SEM EXCLUSÃO, OU SEJA, NÃO IMPORTA QUAL A ETNIA, IDEOLOGIA, SEXO, CARGO OU FUNÇÃO DO TRABALHADOR REPRESENTADO PELO SINDICATO. Todavia, quando o sindicato se torna um braço de um partido político, de uma determinada ideologia, de um governo ou mesmo da administração de uma empresa (empregador), ele já NÃO MAIS REPRESENTA TODOS OS TRABALHADORES DIANTE DA DEMOCRÁTICA DIVERSIDADE IDEOLÓGICA BEM COMO DE EVENTUAL CONFLITO DE INTERESSES (SINDICALISTAS COM FUNÇÕES DE REPRESENTAÇÃO DE EMPRESAS). Portanto, MEU QUESTIONAMENTO NÃO ENVOLVE OS SINDICATOS, MAS A FORMA COM QUE EVENTUALMENTE VENHAM A SER CONDUZIDOS EM DESVIO DE FINALIDADE; e

- PARTICIPAÇÃO EM GREVES: Fui admitido pela PETROBRAS (1993) como Advogado I e alocado no antigo SEJUR, sendo incluso no substabelecimento passado pelo então Superintendente da área jurídica a partir de procuração judicial a ele passada pelo Presidente da PETROBRAS (representante legal da empresa. Assim, me tornei também um representante legal da Patrocinadora até 2009, quando deixei o JURIDICO. DURANTE TAL PERÍODO (ATUAÇÃO NO SEJUR E NO JURÍDICO), POR FORÇA DA LEI (CÓDIGO CIVIL E LEI DA ADVOCACIA) CASO PARTICIPASSE DE QUALQUER GREVE, EU ESTARIA FERINDO O MEU DEVER DE REPRESENTANTE LEGAL, O QUE CARACTERIZARIA UM MAU PROCEDIMENTO PUNÍVEL INCLUSIVE COM DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA. Assim, não participei da última greve real da PETROBRAS ocorrida em 1995. APÓS DEIXAR O JURIDICO, PARTICIPEI DE TODOS OS MOVIMENTOS PAREDISTAS QUE OCORRERAM, EM RESPEITO À CATEGORIA PETROLEIRA.

Em 31 anos de atuação na PETROBRAS APRENDI A RESPEITAR E RECONHECER A IMPORTÂNCIA DE CADA PETROLEIRO NA CONSTRUÇÃO DA PETROBRAS E DO SISTEMA PETROBRAS, INDEPENDENTE DE SEU CARGO OU FUNÇÃO. Sempre fiz a defesa crítica do grupo PETROBRAS, inclusive contra a dilapidação patrimonial da empresa, e nunca discriminei qualquer empregado, não importando seu cargo ou função ou outros aspectos de diversidade. E NA PETROS TENHO, COMO CONSELHEIRO ELEITO, DE FORMA INDEPENDENTE, LUTADO PELOS INTERESSES DOS PARTICIPANTES COM TRANSPARÊNCIA (PRESTAÇÃO DE CONTAS REGULAR) E ATENDENDO OS DEVERES E PRINCÍPIOS LEGAIS EXIGIDOS A UM CONSELHEIRO (ADMINISTRADOR) COMO OBEDIÊNCIA (RESPEITO À LEI, ESTATUTO E NORMATIVOS INTERNOS), DILIGÊNCIA, LEALDADE, INFORMAÇÃO E ASSIDUIDADE, DENTRE OUTROS. ACEITO CRÍTICAS, MAS NÃO MENTIRAS POLITIQUEIRAS!

ESSA É A VERDADE!

Fernando de Castro Sá

Chapa 53 ao Conselho Deliberativo da PETROS

Vote de 19.05 a 02.06.25. Seu voto define nosso futuro

UNIÃO E SUSTENTABILIDADE