HÁ DÉFICIT EM QUALQUER PLANO OU SÓ NOS MUTUALISTAS?

Pela PREVIDÊNCIA PRIVADA SEGUIR O PRINCÍPIO DA CAPITALIZAÇÃO, as contribuições feitas (Participantes e/ou Patrocinadoras) são objeto de investimentos gerando um resultado no ativo do qual devem ser deduzidos os passivos (benefícios e custos) para termos uma visão de resultado inicial.

O fato de esse resultado ser positivo não garante que não haja déficit. Afinal, PRECISAMOS TER EM CONTA A META ATUARIAL, SEU ALCANCE É A GARANTIA DE RESERVAS QUE CUBRAM TODOS OS BENEFÍCIOS ATÉ O ÚLTIMO PARTICIPANTE. Por isso, se essa meta não é alcançada, há déficit.

Nos planos mutualistas de BENEFÍCIO DEFINIDO (BD) OU QUE COMPORTEM RENDA VITALÍCIA (PARTE BD), mesmo em um plano de contribuição variável (CV), O DÉFICIT FICA MAIS ÓBVIO, POIS A LEI EXIGE QUE SEJA ESTABELECIDO UM PED (Plano de Equalização de Déficit), no qual os Participantes mutualistas farão contribuições extraordinárias na mesma proporção de Patrocinadoras.

Já NOS PLANOS DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (CD) E NOS PLANOS DE CONTRIBUIÇÃO VARIÁVEL (CV), NAS CONTAS INDIVIDUAIS, ESSE DÉFICIT É MENOS CLARO, POIS NÃO EXISTEM PEDS. Todavia, há uma perda dos valores, que importa em menor retirada, ao final, daquilo que foi contratado, se não houve opção por renda vitalícia.

O Participante, NOS PLANOS CD E CV, GERALMENTE NÃO PERCEBE, MAS SEU DINHEIRO (POUPANÇA) ESTÁ ENCURTANDO E SERÁ MENOR NO FUTURO, SE A META ATUARIAL NÃO FOI ALCANÇADA, pois há um déficit. Você corre o risco de não ter aquilo que previu quando contratou seu plano. Mas PODE OCORRER EVENTUALMENTE UM PED NA PARTE NA PARTE CD, se o déficit na parte mutualista envolver também déficit no custo administrativo.

Toda ATENÇÃO E MONITORAMENTO É MAIS QUE IMPORTANTE E RESVALA NA NECESSIDADE DE GESTÃO EFICIENTE E PROFISSIONAL DO PLANO. Todavia, PARA MONITORAR ESSES RISCOS DE DÉFICIT VOCÊ PRECISA DE TRANSPARÊNCIA sobre a gestão dos mesmos.