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INVESTIMENTOS NOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

  • uniaoesustentabili
  • 22 de abr.
  • 2 min de leitura

O Regime de Previdência Complementar segue o princípio da capitalização, ou seja, as CONTRIBUIÇÕES PRECISAM SOFRER INVESTIMENTOS ADEQUADOS sob pena de resultados comprometidos. OS RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS PERMITEM O AUMENTO DAS RESERVAS DE FORMA QUE OS PLANOS POSSAM PAGAR OS BENEFÍCIOS CONTRATADOS.


Assim, precisamos conhecer a Política de Investimento do plano previdenciário de que somos participantes. A DISTRIBUIÇÃO DAS CARTEIRAS DE INVESTIMENTOS É O PONTO DE PARTIDA, pois os investimentos acabam sendo divididos em carteiras de renda física, renda variável, ilíquidos e investimentos no exterior. A norma regulatória define percentuais máximos de aplicação dos valores do plano para tais carteiras. Por regra normativa, a PETROS não pode aplicar em títulos (ações) de emissão da PETROBRAS, que é uma das “blueships” da Bolsa.


Se estamos em um PLANO MUTUALISTA DE BENEFÍCIO DEFINIDO (BD) MADURO SUGERE-SE PRIMAR POR INVESTIMENTOS MAIS CONSERVADORES (RENDA FIXA). Em um plano de contribuição definida (CD) ou contribuição variável (CV) em formação pode-se ser mais arrojado nos investimentos. Mas, mesmo assim, o ideal é que haja perfis de investimentos, para que o Participante indique seu apetite a risco (arrojado, moderado ou conservador) diante de sua conta individual. Outro ponto importante é que quando o plano (CD ou CV) preveja saques totais das contas individuais, investimentos líquidos devem ser objeto de maior atenção.


Os INVESTIMENTOS ILÍQUIDOS MAIS COMUNS SÃO: IMÓVEIS, EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES E PRIVATE EQUITY (PARTICIPAÇÕES DIRETAS EM EMPRESAS, FIPS, FIM, ...). Atenção que EMPRÉSTIMOS A PARTICIPANTES NÃO SÃO BENEFÍCIOS MAIS INVESTIMENTOS. Quando um empréstimo não é pago isso afeta a todos os Participantes do plano. A dívida contraída se dá de fato com o plano e não com a PETROS.


Investimentos no exterior podem ser um hedge (garantia) pela desvalorização monetária para investimentos no país.


Portanto, é muito IMPORTANTE ENTENDER A DIVISÃO DOS VALORES DO PLANO PELAS CARTEIRAS DE INVESTIMENTOS, pois mais que garantir rentabilidade isso permite o alcance da meta atuarial e consequente garantia das reservas necessárias para pagamento de benefício até o último Participante. Mas, o BOM RENDIMENTO PODE NÃO GARANTIR TAL ALCANCE (META ATUARIAL), SE NÃO HOUVE EQUILÍBRIO COM O PASSIVO DOS PLANOS (BENEFÍCIOS E CUSTOS). Maus investimentos causam déficit, mas bons rendimentos não garantem, necessariamente, superávits.


Assim, podemos perceber a IMPORTÂNCIA DE MONITORARMOS COMO ESTÃO SENDO INVESTIDAS, E A QUE CUSTO, NOSSAS POUPANÇAS PREVIDENCIÁRIAS. E isso só é possível com transparência na gestão do plano.

 
 
 

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