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CARTA AOS PARTICIPANTES ATIVOS, ASSISTIDOS E PENSIONISTAS

  • uniaoesustentabili
  • 4 de abr.
  • 5 min de leitura

Eu creio, piamente, que a representação que tenho por força de Conselheiro Eleito

da PETROS (mandatário) exige de mim satisfação aos Senhores e Senhoras

mantenedores dos diversos planos previdenciários, independentemente de terem,

ou não, me honrado com seus votos. Mais do que um princípio e valor pessoal meu,

entendo que esse dever de representação satisfativa está amparado na forma da lei

ao tratar do instituto do mandato. Por isso venho ao longo do meu mandato fazendo

PRESTAÇÔES DE CONTAS regulares aos Participantes.


Em 2021, quando fui convidado por grupos de Participantes a concorrer à eleição

para o Conselho Deliberativo da PETROS, titubeei até o momento da inscrição da chapa.

Durante a campanha, visto o poder econômico de determinados grupos, duvidei

de que poderia ser eleito. Mas, fui agraciado e honrado com o resultado da eleição

de então. Naquela campanha eleitoral, deixei claro que não faria quaisquer promessas,

pois elas geram frustrações. Assim, preferi assumir um COMPROMISSO,

o qual tinha quatro eixos básicos: PROFISSIONALISMO, TÉCNICA, INDEPENDÊNCIA e TRANSPARÊNCIA.

Quanto à transparência, ela é um princípio e um valor pessoal, além do que, por força

constitucional e legal, entendo que todos os contribuintes dos Planos têm direito

a CONHECER DETALHADAMENTE A GESTÃO de suas poupanças previdenciárias (SUSTENTO FUTURO).


No que diz respeito à independência, como Conselheiro Eleito, não interessam minhas

convicções político-partidárias, religiosas ou ideológicas. Me cabe, sim, zelar para

que haja uma GESTÃO EFICIENTE e com RESULTADOS POSITIVOS para que

a PETROS alcance seus objetivos estatutários de GARANTIR GANHOS E BENEFÍCIOS JUSTOS

AOS MANTENEDORES. Esse objetivo é a garantia de DIGNIDADE aos Participantes, Assistidos e Pensionistas.

Apesar de minha larga experiência profissional e algum conhecimento de direito

previdenciário, a PETROS representou um DESAFIO PROFISSIONAL no sentido

de adquirir maior conhecimento sobre previdência privada. E a isso me dediquei.

Foram cursos, eventos, estudos e aprendizado que não só estão representados

por uma certificação (ICSS). Isso me permitiu atuar tecnicamente.

Em um balanço da minha atuação de Conselheiro, como na minha vida profissional,

sempre atuei de FORMA ASSERTIVA, mas sem nunca faltar com respeito a qualquer

um. Não me vali de mentiras, ataques ou artimanhas contra ninguém.

Sempre me defendi de forma proporcional e adequada quando fui atacado.

E não faltaram ATAQUES. Mesmo por ser transparente e garantir informação aos Participantes,

fui alvo de ataques e denúncias, mesmo por atual candidato, pessoas do seu grupo

e outros Conselheiros, inclusive eleitos.

Certamente, eu tive acertos e erros na minha atuação, mesmo porque sou humano.

Mas sempre primei por ME POSICIONAR DE FORMA OBJETIVA, FORMAL

E FUNDAMENTADA. Todos os meus posicionamentos contrários, minhas abstenções,

minhas preocupações, solicitações de esclarecimentos e repúdios estão expressos

em atas de reuniões da PETROS (registros e manifestações anexas a tais documentos)

e correspondências formalizadas e numeradas cronologicamente. Não se trata somente

de me precaver pessoalmente, mas, sobretudo, de GARANTIR PROVA que sirva

aos



próprios Participantes em eventuais demandas por desrespeito a direitos seus

no futuro. Por isso, ao me sentir CERCEADO na minha atuação de Conselheiro, apesar

de meus protestos, reclamei junto ao órgão regulador (PREVIC), independente

de meu respeito pessoal e profissional a qualquer outro Conselheiro Eleito ou Indicado.

Os dois últimos anos na PETROS têm sido muito desgastantes e exaustivos por

fatores que não cabem ser aqui mencionados. Some-se a isso uma dedicação

que me tem tomado muito do meu tempo familiar e socialE, por isso, eu decidira não

me candidatar a uma reeleição, inclusive com agendamento de viagem de férias

para maio próximo, após 4 anos sem férias.


Ocorre que, vários Participantes, Assistidos e Pensionistas, individualmente

e em grupos, vinham me solicitando participar da próxima eleição, me trazendo um dilema

pessoal. Não se trata de uma avaliação ou decisão fácil. Por vezes sou a voz solitária

que clama no deserto. Mas, talvez, seja a única voz que represente a insatisfação

de muitas pessoas e lhes dê algum tipo de perspectiva futura e informação sobre

a gestão de seus recursos previdenciários. A faísca tem o dom de afastar a escuridão,

ainda, que rapidamente, todavia, por vezes, ela traz a chama que permite a luz

e claridade que se buscam. Podemos nos negar às missões que a vida nos impõe?

Em face dos últimos acontecimentos que presenciei, de questões trazidas por

mantenedores, negociações confidenciais de direitos de Participantes, informações

da mídia e por minha própria condição de Participante (PPSP-R e PP2), entendi por bem

em me recandidatar à posição de Conselheiro Eleito. Creio que eu deva isso a uma

coletividade que confia em mim e a mim mesmo como participante. Não importa

o sucesso, mas a tentativa em algo que se crê.

Entendo que a proposta de 2021 merecia uma RENOVAÇÃO. É importante

a participação de alguém mais jovem, cheio de gás e preocupado com seu destino

previdenciário. Importante reconhecer o esforço de pessoas ainda em atividade

profissional, com sensível tempo para contribuições futuras, e inclusas, hoje,

nas discussões sobre nossa previdência privada. Outro aspecto envolve a DIVERSIDADE,

pois precisamos dar espaço às MULHERES no Conselho Deliberativo, pois o olhar

feminino traz sempre perspectivas próprias e importantes. As mulheres representam

um sensível número dentre Participantes, Assistidos e, principalmente, Pensionistas.

Neste sentido, concordei em participar desse novo pleito, mantendo meus

COMPROMISSOS, mas renovando a forma de atuação pelo espaço ao novo

e ao diverso, e com a visão de formação de pessoas para o monitoramento futuro

e constante que a PETROS exige, a bem de todos os mantenedores da PETROS.

Afinal, somos TODOS PELO PRESENTE E FUTURO DA PETROS. É tempo de

UNIÃO e garantia de SUSTENTABILIDADE.

Assim, eu figuro na CHAPA 53, tendo por candidata a Suplente uma mulher muito

qualificada, dona de um currículo invejável e com atuação profissional inquestionável.

FERNANDA GURJÃO não poderia ser melhor companheira de chapa, inclusive

por sua atuação como auditora no Sistema PETROBRAS.

Por outro lado, é importante apoiar uma chapa ao CONSELHO FISCAL, para

um trabalho conjunto e complementar. E, novamente, busquei o encontro do passado,

presente e futuro da PETROS. Apoiar DIEGO DUTRA e CONSTANTINO ANGÉLICO

(CHAPA 61) significa reconhecer o valor do passado e do presente, com a visão da

PETROS no ANTES, AGORA E DEPOIS.


Não poderia deixar de dar satisfação aos Senhores e Senhoras de tal decisão

por respeito e coerência ao que tenho como compromisso desde 2021. Mas, acima

de tudo, venho pedir o ENGAJAMENTO de todos nessa eleição, não só pelo voto,

mas pela reflexão, pelo debate e pela convocação de outros Participantes ao processo

eleitoral. Afinal, SEUS VOTOS DEFINEM O FUTURO DE TODOS NÓS. A PETROS

NÃO PERTENCE A ALGUNS, MAS A TODOS OS PARTICIPANTES DE TODOS OS

PLANOS PREVIDENCIÁRIOS QUE ELA ADMINISTRA. UNIÃO E

SUSTENTABILIDADE.

Saudações,


Fernando de Castro Sá

03.04.25

 
 
 

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