top of page
Buscar

Carta de apresentação: Diego Dutra

  • Foto do escritor: Diego Dutra
    Diego Dutra
  • 6 de abr.
  • 5 min de leitura
Diego Dutra - Chapa 61 (Conselho Fiscal)
Diego Dutra - Chapa 61 (Conselho Fiscal)

Olá, Participante.


Provavelmente alguns de vocês se recordem de mim da candidatura ao Conselho Deliberativo de 2023, que eu tive a honra de compor com a Fernanda Gurjão, como únicos representantes ativos e independentes naquele pleito. Fizemos uma campanha da qual me orgulho, focada em blindar a Petros dos riscos de má gestão e ingerência política, com ideias para fortalecer a governança, os controles, a integridade e a transparência da Fundação que administra o nosso patrimônio. Nossa candidatura era fruto de uma inquietação que só se agravou nos últimos anos.


Vivemos um cenário extremamente desafiador para a Petros e para os fundos de pensão em geral. Não obstante a gravidade e injustiça dos equacionamentos do PPSP, sofremos com um histórico de baixa rentabilidade no PP-2, que acumula um déficit bilionário e nunca esteve tão próximo de um equacionamento quanto agora. E como se isso não fosse suficientemente grave, são cada vez mais evidentes e numerosas as tentativas de ingerência política na gestão dos investimentos e na escolha de dirigentes na Petros: uma novela que já vivemos num passado não tão distante.


A campanha que realizei em 2023 me motivou a ser não apenas um participante mais atento e vigilante, mas sobretudo me conscientizou da necessidade e urgência de engajar cada vez mais pessoas da ativa a monitorarem a gestão da Petros e acompanharem com atenção os problemas que nossos planos enfrentam. E isso não é tarefa fácil. Nossas rotinas de trabalho, somados à falta de atenção que damos ao tema Previdenciário quando ainda não estamos perto da aposentadoria, ou mesmo à descrença de que é possível pavimentar um futuro melhor, nos distanciam um pouco dessa discussão.


Mas a vigilância e a participação são necessidades que se impõem a todos nós, sejam aqueles que já sofrem com os PEDs no PPSP, sejam aqueles que já enxergam uma dura verdade: a de que o futuro do PP-2 pode espelhar o que já está acontecendo nos PPSPs. Isso sem desprezar a importância do PP-3 e dos demais planos que às vezes ocupam pouco espaço nessa discussão. Portanto, tenho convicção de que o preço de nossa omissão pode ser muito alto no longo prazo.


É em prol dessa necessidade que, mesmo sem estar nos meus planos, me senti compelido a participar novamente do pleito, agora como candidato ao Conselho Fiscal. Mais do que uma questão de escolha, essa candidatura é fruto de uma união de esforços com grupos e pessoas engajadas com o tema e que partilham os mesmos valores e preocupações, uma das quais sempre teve o meu respeito e admiração pela atuação exemplar e incansável como Conselheiro na luta pelo interesse dos participantes: nosso colega Fernando Sá.


Essa junção de esforços se materializou na chapa UNIÃO E SUSTENTABILIDADE, com a minha candidatura ao Conselho Fiscal (chapa 61), com o colega Constantino, auditor experiente e engajado com os temas que envolvem a Petros, e a candidatura do Fernando Sá com a Fernanda Gurjão para o Conselho Deliberativo (chapa 53).


A união dessas candidaturas não poderia ter sido mais feliz. Ela representa a junção do passado, do presente, e do futuro da PETROS, e a pluralidade de perfis, trajetórias e experiências.


Fernando Sá é um colega que dispensa apresentações pela sua experiência e trajetória profissional e, sobretudo, pela sua atuação transparente como Conselheiro que presta conta regularmente de seus atos. Não há hoje outro nome possível para representar a luta e o interesse dos participantes e para atuar de maneira técnica, ética e diligente num Colegiado em que quase não há vozes dissonantes aos interesses da Patrocinadora, nem mesmo entre os demais eleitos pelos participantes.


Minha candidatura ao Conselho Fiscal não é, por outro lado, menos importante. Eu e Constantino somos os únicos candidatos independentes disputando a vaga neste Colegiado, hoje ocupada por um Conselheiro independente que termina agora seu mandato.


Insisto que a independência é um requisito importante, especialmente para o Conselho Fiscal, que é um órgão eminentemente técnico. Ser Conselheiro Fiscal requer profundo conhecimento em Contabilidade, Auditoria, Finanças, e um perfil crítico. É esse órgão que examina as contas e a regularidade dos atos da Diretoria, do Conselho, dos Comitês e das diferentes áreas da Petros. Mas engana-se quem acha que seu papel termina aí. O Conselho Fiscal não é somente um órgão de controle interno e de vigilância, mas um potencial agente de transformação, que joga luz sobre temas relevantes e cobra as providências necessárias para a melhoria da gestão, “colocando o dedo na ferida”, quando necessário.


Minha trajetória profissional coaduna com esses valores e me qualifica a esta posição. Tenho mais de 13 anos de Sistema Petrobras como administrador, todos eles dedicados a atividades de governança, gestão, controles, compliance e auditoria interna, onde comecei. Atuei e ainda atuo no suporte ao processo decisório, e já participei e apoiei direta ou indiretamente algumas centenas de reuniões de Diretoria, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitês, especialmente em subsidiárias da Petrobras. Fui membro de Comitê de Auditoria na Transpetro e Presidente do Conselho Fiscal de uma subsidiária comercializadora de energia.


Tenho consciência do desafio que é ser Conselheiro de uma entidade como a Petros, que administra dezenas de planos, com mais de 130 mil participantes e um patrimônio de R$ 135 bilhões, superior ao PIB de muitos países. Isso requer não apenas uma grande dose de dedicação e sacrifício pessoal, mas disposição para complementar o aprendizado que já venho acumulando ao longo da minha vida profissional. E independente do resultado, como em 2023, meu engajamento é total, por acreditar naquilo que estamos propondo.


Meu compromisso é atuar com rigor técnico, independência, ética e transparência, sendo crítico e vigilante para proteger o interesse comum a nós participantes que buscamos a sustentabilidade e o equilíbrio dos planos no curto, médio e no longo prazos.


A Campanha eleitoral não é uma corrida de 100 metros. É uma verdadeira maratona. E isso nos dá a possibilidade de discutir e debater ideias, propostas e temas que são caros a todos nós, alguns dos quais considero prioritários como a Governança, a gestão de riscos estratégicos, a transparência, a gestão e o monitoramento dos investimentos, auditorias e apurações, dentre tantos outros.


É nesse espírito que, antes de pedir o seu voto, convido você que está lendo essa mensagem a PARTICIPAR do processo eleitoral, conhecendo e ouvindo os candidatos, avaliando o histórico (inclusive judicial), a biografia e a trajetória de cada um. E tenho certeza, que se você chegou até o final dessa mensagem é porque muito provavelmente partilhamos os mesmos valores e preocupações, e o seu voto será uma consequência natural do envolvimento e da participação nesse processo.


Não posso deixar de aproveitar o ensejo para agradecer o grande apoio que eu e Constantino já temos recebido não só de inúmeros colegas da ativa, mas também de aposentados e pensionistas, e grupos organizados que entendem a importância da nossa candidatura e nela depositam sua confiança e esperança.


Tenho certeza de que juntos somos mais fortes e que eleger as chapas 53 e 61 para o CD e para o CF, respectivamente, é o único caminho viável para buscarmos blindar a Petros de riscos de má gestão e ingerência política, pavimentando um presente e um futuro mais promissor para as nossas aposentadorias do que o que está hoje no horizonte.


Atenciosamente,


Diego Barreiros Dutra Sampaio

06/04/2025

 
 
 

Comments


2025 | União e sustentabilidade. Todos juntos pelo presente e futuro da Petros.

bottom of page